sexta-feira, 5 de novembro de 2010


Por Maressa Fernandes









Retrato


Retrato: Moradora de Rua.
Por: Marcia Amaral

Preconceito Não!


Somos Todos IGUAIS!

Protegida!




Retrato tirado para o projeto de fotografia

Albúm Família

Por Ana Carolina Maciel

Por Ana


Auto retrato

Por Ana Carolina Maciel

FELICIDADE


Ser assim e mais nada. !

Por Ana Carolina Maciel

Foto: Enzo Gabriel


Familia


Desejo ter em minha vida um amor assim que me faça sorrir e me inspire a ser feliz!

Por Ana Carolina Maciel






Retrato de Homero Leoni Bazanini






Foto: Camila Silva
Por: Camila Silva

Vida!

A criança traz um sorriso e a esperança de uma nova vida!

Foto: Mariah Barbosa Figueira

Por Ana Carolina Maciel


Fé!

Quem somos para reclamar da vida e duvidar de Deus, se há pessoas no mundo quem vivem um sofrimento diário e mesmo assim não perdem a fé, acreditando Nele sempre !!!

Por Ana Carolina Maciel

Retrato de Camila Angélica


Retrato de Camila Angélica tirada durante
aula de fotojornalismo na Universidade Municipal
de São Caetano do Sul (USCS) por Homero Leoni
Bazanini.
Por: Homero Leoni bazanini

Thaisa Soares

Por Thaís Franco
É doloroso ver uma pessoa assim.
Porém, Sebastião Salgado, o autor da foto pode ver diversas pessoas nessa situação. Se nós, apenas olhando virtualmente já sentimos uma grande compaixão e vontade em ajudar, o que será que ele, Sebastião, sentiu ao estar tão próximo dessa pessoa?

Por Ana Carolina Maciel

Retrato Thaís Franco - Por Thaisa Soares

Retrato inusitado


Por Camila Silva

Com o coração para saber responder



Por Camila Silva


Legenda da foto: Korem Camp, Etiópia, 1984

“Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de ideias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo".
Sebastião Salgado

Muitos não sabem o que é não ter algo para comer, não ter como sustentar um filho gerado sem querer ou onde se abrigar. Ao olhar e reparar as imagens que o fotógrafo brasileiro, Sebastião Salgado, produz, fica humanamente impossível não saber como é, não saber o que significa ficar sem as mínimas coisas que te fazem apenas sobreviver.

Com suas fotos, Sebastião Salgado, tenta fazer as pessoas pensarem mais sobre a situação econômica do mundo, ele retrata a situação dos africanos e sempre consegue alcançar seu objetivo, passar o que realmente acontece por traz de tudo.

Ao ver a imagem à cima você olha com o coração e acaba tendo uma vista mais profunda do que imaginava que poderia ter. Acaba notando, nem que seja por um instante, que você tem tudo. Tudo, que vale muito mais que uma vida, o que te dá a vida. Percebe também que o mundo precisa de ajuda, que você pode fazer algo por ele. Afinal, tudo começa a mudar quando agente decide começar a fazer algo para que isso aconteça.

Para ele o que realmente importa é que a pessoa que entrar para ver suas exposições não seja a mesma ao sair. Então, se você começar a ver mais as coisas com o coração consegue fazer mais pelo próximo.

Janelinha por Marjorie Maluf

Fernanda por Marjorie Maluf



Por Aline Andrade


O menino corria de um lado para o outro. Sua mãe gritava por ele
mas ele apenas olhava para ela e gritava:
- Já vou mãe, espera só mais um pouquinho.
Ele e os amiguinhos corriam de um lado a outra atrás de um monte
de mulambos enrrolados, para eles: uma bola. As traves eram dois
chinelos, bastante surrados, naquele jogo não tinha juíz.
Os narradores daquela partida, eram eles mesmos, os próprios
jogadores, corriam enquanto descreviam, já sem folêgos os lances.
Eles trocavam seus verdadeiros nomes, pelo nome de grandes craques
do futebol mundial.
A mãe já sem paciência, gritou novamente com o garoto, que
pareceu não ter ouvido, continuou jogando com os amigos, a mulher
ainda mais impaciente, 'invadiu o campo' e tirou o garoto, puxando
pelo braço O garotinho fechou a cara no colo da mãe, e os amiguinhos
continuaram jogando.
- Chegamos filho, prometo que não vai demorar!
O garotinho, ficou ainda mais emburrado ao saber do que se tratava,
e qual é a criança que não fica triste, ou mesmo desesparada ao saber
que está prestes a tomar uma vacina? A mãe falou algumas palavras
para encorajá-lo e ele apenas respondeu:
- Sou menino mamãe, meninos não choram! Não somos mole com as
meninas!
Uma enfermeira se aproximou e disse que seriam apenas 3 gotinhas,
meio contrariado o garoto abriu a boca e tomou as gotinhas. Logo
depois a mãe o colocou no chão e ele correndo a sua frente voltou
para seu jogo com os amigos.

Insanity Secret - Por Thaisa Soares



Por Kleber Koch

Em forma de lula - Kleber Koch


Adelita era uma baleia solitária. Vivia a nadar em um mar frio, tão gelado quanto o seu coração. Ela não era má, mas a falta de convivência com animais tinha congelado os seus sentimentos. Para Adelita, os dias eram enormes, assim como a procura por alimentos, por carinho, por alguém.

Certa vez, Adelita chegou a fazer amizade com o golfo Gaspar, mas, como as águas esfriaram durante o inverno, ele seguiu rumo ao litoral brasileiro, em busca de mares mais agradáveis. Atualmente, Gaspar é atração em uma praia da Bahia. Alguns dizem que é em Ilhéus, outros dizem que é em Porto Seguro e há quem diga que ele foi parar num aquário.

Por falar em aquário, Adelita já morou em um e divertia crianças, fazendo números para os quais tinha sido adestrada, lá nos Estados Unidos. Dona de uma inteligência expressiva, muitas vezes o seu treinador esquecia que tratava-se apenas de uma baleia e conversava com ela como com um ser humano. Eram dias felizes, já que nem alimento precisava procurar.

Certo dia, Adelita estava nervosa e não queria treinar. Pulou para um lado, pulou para outro e quis dar uma lição no seu treinador. Saltou sobre ele para dar um susto. Pena que o susto foi tão grande, que o pobre coitado morreu esmagado.

Adelita ficou decepcionada. Lamentou ser tão grande e até pensou em fazer uma cirurgia de estômago para ver se emagrecia. Abandonou a ideia quando ficou sabendo que, após a operação, o paciente tem que ficar sem tomar líquido. Impossível para ela.

Desiludida, Adelita foi morar sozinha na Baía de Adélia, na Patagônia argentina. Colocou a mala nas costas e o pé na estrada, ou melhor, no mar.

Certo dia, enquanto brincava só, uma gaivota passou e perguntou o seu nome. Adelita respondeu. A gaivota se apresentou, chamava-se Fernão Capelo Gaivota. Fernão estava conhecendo a Argentina, uma vez que havia virado comunista e queria conhecer a terra de Che Guevara.

Fernão assistiu aquele filme Diário de Motocicleta e se encantara com a história do estudante de medicina argentino. Tanto que tornou-se comunista e veio conhecer a América Latina. Já havia passado pelo Brasil e até pousou na cabeça do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Voou de lá com medo das balas perdidas. Uma quase o acertou.

Fernão e Adelita começaram a conversar. Ele contou a ela sobre suas aventuras, sobre os seus vôos cada vez mais altos, a importância do amor, da compreensão, e o sonho de implantar na América um Estado socialista. Ou até comunista.

Adelita ficou empolgada. Um lugar justo, onde todos fossem iguais. Isso era um sonho a ser perseguido, construído, trabalhado.

Os dois ficaram amigos e seguiram conversando. Todas as tardes.

Certo dia, lá no fundo do mar, após uma conversa com o socialista Fernão, Adelita encontrou uma lâmpada. Era mesmo a do gênio. Adelita não acreditou. A tal história dos três pedidos era real.

Adelita conversou com o gênio, contou o seu passado, as suas conversas com Fernão e o sonho de construir um Estado justo. E assim, o gênio transformou Adelita em homem. Mais que isso, em um presidente da República.

Adelita ficou feliz e começou a trabalhar. Mas o povo não entendia os seus ideais e muitas vezes se rebelava.

Uma vez, Adelita ficou nervosa. Gritou para um lado, gritou para o outro, e não convenceu ninguém. Pensou em dar um susto nas pessoas e instituiu uma ditadura. Desde então, o Estado que ela governa não anda lá muito bem.

Adelita até mudou de nome para ver se melhorava. Hoje chama-se Hugo Chávez, mas ainda não conseguiu ser feliz.

Agora, o seu sonho é voltar para o mar. Desta vez, em forma de lula.

Retrato - Helio Waldman

Foto: Guilherme de Oliveira

Dia no parque


Por Camila Prestes

Análise do sonho migratório


Legenda: “Migração rural para as grandes cidades” Foto: Sebastião Salgado
Análise do sonho migratório
Por Guilherme de Oliveira
A estrada é longa e o destino é incerto, certo? Talvez tudo leve á um único destino; O nada.
Quando menina pensava em casar, ter alguém para amar.
Uma terra para plantar, cultivar, comer e engordar.
Criar uma família, filhos, filhas, tudo mundo junto, em uma pequena casa.
Todos iriam trabalhar duro, mas alimento nunca iria faltar.
Sonhos de crianças passam, todos crescemos e creio... creio que adultos não possuem sonhos.
A realidade me fez sair de casa e ir atrás de outra realidade.
Bem, família eu tenho, só me falta o sustento.
A idade já está avançada e não sei se agüento a caminhada até o final desta estrada.